terça-feira, maio 27, 2014

nunca apagado



no dia frio e noturno, acenderam-se as pessoas
o céu se partiu, cada estrela entoa, caiu
a luz cantada, trouxe todas as asas,

vento cativo, porém, liberto, nos abriu

surgiram iluminados com toda energia acumulada,
atraindo para quem quer voar da sacada do olhar
e os rastejantes para as escadas, gestantes do nada

murmuram marcadas, seu rastro aceso,
identificados pelo brilho, de um infinito beco, [tão farol, projetado
e o próprio céu preso, nos cílios [iluminação do sol, nunca apagado.


( às 13h26, Rafael Belo, segunda-feira, 26 de maio de 2014)

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