quinta-feira, maio 15, 2014

perfume de lar



despetalada primavera enclausurada na matéria
contraditória rosa vermelha em tons amarelos
cada lágrima uma pétala etérea
oceano vazando dos olhos no romper dos elos

laços não são interrompidos, são calhamaços [buquês
bem-quereres sinceros, choro triste pranto alegre, incompatibilidade zero

inteira pela metade, quando seus completos pedaços crescem em prece [partem
foram flores feitas fisicamente para outros traços
mesmo o entrelaço da alma sendo seguro severamente suave no para sempre

com afeto afago da própria história, no conforto no gosto do aconchego no arrego do colo
todos tem carreira solo /no ar fraterno /constantemente vamos estar /o aroma materno / é perfume de lar.

(Às 12h59 , Rafael Belo. Quarta-feira, 14 de maio de 2014)

Nenhum comentário: