Sujeito tremular
Solte, volte, reviravolte a sorte
lançada na vala das incoerências
onde todo corte sangra a angra seca dos reis
vermelho resort de lazer sem diversão
local de toda ação se reverter forte hei
na fraqueza da franqueza de homo ser hetero e
hetero ser gay
e toda função de se libertar se trancar na sexual
opção de uma bandeira estender
pegue este tremular e solte, revolte seus cabelos
arrepiados,
lado a lado com a estática eletricidade em
movimento
pavimento, sem chão, da emoção de se soltar, de
todo o falido jeito, sujeito, de ser/estar.
(às 11h36, Rafael Belo, terça-feira, 25 de março
de 2014).
Nenhum comentário:
Postar um comentário