O
som dos grilhões ressoa aos milhões
multiplica
correntes do passado em sensações
dissimulações
de um tornado arrastando fantasmas
nas
ligações das nuvens e do solo, ambulantes casas
não
podendo ser chamadas de lares, apóstolo com asma
caindo
nos colos, vulgares pensamentos de quem perdeu asas
vaso
antigo contendo sorrisos perdidos, mas nada vaza
as
fissuras são meras rachaduras onde o tempo não passa
atrasa
o conteúdo para um fundo em brasas
com
toda a fumaça escondendo o sol e a cor do céu azul.
(às 20h42,
quarta-feira, 13 de agosto de 2014, Rafael Belo).
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