Ao entrar em um
veículo e controlá-lo é preciso conhecer as regras e leis. Sem exceção. Não é
como dormir em um local diferente e deixar para lá uma morte certa. Isto aconteceu
no Sul do Maranhão, na madrugada do dia 3 de agosto de 2014. Quando um
monomotor caiu no quarto de um pré-adolescente de 11 anos que insistiu em
dormir com os pais na noite anterior. Todos
os integrantes do avião morreram, inclusive a idosa, de 87 anos, que estava
sendo transportada para um hospital. Não temos controle sobre isso. Mas podemos
refletir.
Refletir sobre tudo. Nem
tudo é solúvel e precisa de explicação. Precisamos pensar e sentir nós mesmos e
o nosso redor, claramente não são a mesma coisa. É preciso equilibrar os dois. Temos
de dar atenção aos sentidos e pensar para ter o mais próximo de uma garantia
100% de fazer sentido. Racionalizar tudo e sentimentalizar tudo é estupidez. Surgiriam
infinitas explicações para o garoto não ter morrido na fatalidade relatada no
parágrafo acima. Apareciam mil teorias sobre a queda do avião e morte de das
duas famílias lá dentro.
É como esperar para
ver o nascer do sol. Qual o sentido? Senti-lo? Deixar-se maravilhar? É tudo uma
questão de existência. O famoso penso,
logo existo do filósofo e matemático francês Rene Descartes, criado por ele
entre 1616 e 1619. Quando uma fatalidade assim ocorre logo apelamos para o
sentimento. Há um reflexo daquelas mortes. Aprendemos a temê-la e ao mesmo
tempo a ter fé. Lamentamos as mortes e dizemos que o garoto não morreu porque
não era a hora dele.
Usamos as mesmas
frases quando alguém morre jovem. Porque queremos racionalizar a fé e o
sentimento. Ambos atos abstratos tornados concretos por nosso fervor e crença. Assim
como a abstração do pensamento. Se acreditamos mesmo na frase de Descartes e a
propagamos podemos refletir nossa constante contradição já que a essência do eu penso nesta filosofia que adotamos é
duvidar, reflexo da capacidade de pensar. Você pensar é igual a você ter dúvidas (neste contexto). Mas,
não vamos racionalizar e sentimentalizar tudo.
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