Há tantos limites
impostos e depostos por aí, mas não chegam a confundir. As linhas imaginárias
vão até o outro formando quatro paredes intocadas, local do único limite a ser
respeitado. Todos os outros cabem aí. Se respeitamos o espaço e direto do outro
cumprimos leis e normas gerais. Moral e ética passam, finalmente, a serem diariamente
parte de nós. Desatando conteúdo e força de vontade há outros limites além da
razão.
Limitações físicas? Ah,
elas existem e surgem, porém as mentais só nós mesmos as deixamos nos gradear
ou permitimos outros o fazerem por nós. Há todas as possibilidades de sairmos e
irmos bem longe para nosso horizonte distante. Esta constante alegação de
ignorância é malandragem. Não sabia que não podia? Não sabia ser errado?
Sério mesmo? Fui induzido
pela bebida, drogas? Vale para os outros, não vale para mim? Falsidade. Fingimento
agudo. Falta de educação velada. Preocupação forçada, montada, plantada para gerar
resultados. É educado dar atenção quando não se quer fazê-lo? Seria possível ser
menos educado agindo desta forma? Agir como se nos preocupássemos é uma
mentira. Uma mentira dupla.
Já cantarolávamos a legião
urbana que mentir pra si mesmo é sempre a
maior mentira Quase sem querer. Mas se há o quase foi por querer. Para mudar,
para ser e fazer melhor é preciso aceitar o que fez e quem é. Não vamos nos forçar
a esclarecer, a nos aborrecer ou aborrecer o outro. É preciso perceber a si, o
outro e o mundo... Do contrário seremos apenas um olhar para longe, sem sinceridade,
impostos a nossa própria diária deposição.
Um comentário:
Muito bom....uma boa reflexão...mamys
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