Segue
o fluxo no luxo da locomoção
não
há pontos finais nem paradas estamos em desembalada continuação,
reação
aos impulsos rápidos agarrando nossos pulsos, drásticos,
em
plena encenação.
Desbota
o verde, olha, anota, desloca a poda para a sola
e
só pisa no som seguinte,
as
borboletas são palpites de fumaça
tragando
nossos pulmões em massa
às
plenas multidões então passa
molha
a chuva ácida, isolando-nos, trazendo a eletricidade estática
para
a dispersão...
Borboletas
de fumaça em suas coletivas asas são os caminhos da libertação.
(Rafael
Belo, às 19h33, 23 de março de 2015, segunda-feira).
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