quinta-feira, março 26, 2015

Marejadas




Onde estão minhas borboletas triste cão?
estes teus tristonhos olhos melancólicos em arrebentação
encontro das águas doces e salinas
me engolem na sina das brumas da manhã

nada nos pertence em consciência sã

somos metal em maresia obstáculo em corredeira [arritmia]
as asas livres das borboletas a quem pertencemos
batendo em demasia [vivedouro]
...Verdadeiros tesouros [fonte] em contínuo estar
no infinito caminho que arrefecemos no horizonte
para onde vamos voar...

(Rafael Belo, às 07h47, terça-feira, 25 de março de 2015).


Um comentário:

Anônimo disse...

"para onde vamos voar?".....para o infinito....mamys