Onde
estão minhas borboletas triste cão?
estes
teus tristonhos olhos melancólicos em arrebentação
encontro
das águas doces e salinas
me
engolem na sina das brumas da manhã
nada
nos pertence em consciência sã
somos
metal em maresia obstáculo em corredeira [arritmia]
as
asas livres das borboletas a quem pertencemos
batendo
em demasia [vivedouro]
...Verdadeiros
tesouros [fonte] em contínuo estar
no
infinito caminho que arrefecemos no horizonte
para
onde vamos voar...
(Rafael
Belo, às 07h47, terça-feira, 25 de março de 2015).
Um comentário:
"para onde vamos voar?".....para o infinito....mamys
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