aquela pequena
idade ficava em casa travada nas telas
dedicada a
infinitas janelas esquecida nos velozes dedos
nenhum
anseio do desconhecido de pegar brinquedos
seu segredo
saia de trocas entre o que queria e as birras
manhas
mastigadas todo dia filhos do tempo e das iras
perdidas em
responsabilidades cedia a tardia idade
séria
inocência egoísta seria esquecida sem nem se lembrar
na ânsia de
educar deseducou desamou etapas queimou
infância
colorida perdeu a cor não havia ruas nem desenhos pulou
não era
amarelinha era toda uma linha do tempo agora inexistente acabou.
+Às 09h52, Rafael Belo, terça-feira, 08 de
agosto de 2017+
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