há uma ruptura no tempo em uma mistura da censura de duas texturas
bipolaridade inexistente só latente pelo desconhecimento de tantas
outras alturas
outros tantos pólos em nós pessoas tolas sós em pensamentos
paranóicos
quanto humor é necessário na medida do ordinário histórico modo de
não sorrirmos?
estamos tensos destinados a digestão da jiboia enrolada em nós
embrutecidos pela divisão da competição nem sequer florimos
a gente boia na água morta pela nossa poluição no modo algoz
nossa triste voz desconhece o humor acabando nos deixando sem
saber para onde irmos
transformando a velhice em doença manipulada na mesmice dos prós
chatice de acabarmos crianças já avós rígidos concentrados na dor sem
qualquer bom humor.
+ Rafael Belo,
às 11h06, terça-feira, 22 de agosto de 2017+
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