sorri sonhando secretamente sabendo ser sincero os espontâneos
sorrisos de volta
acorda cada nota cantada a risada é vista descansada na borda da
escada
apoiada na leveza de reconhecer a felicidade antes mesmo de a ver
brincadeira mesmo é elevar com balões de gás todo o peso a nos
conter
loucura reza de joelhos para ser boa gargalhada deitada na nuvem
desenhada passada na tela do céu prestes a chover
molhar contagiando o rever o agora com o humor de outra hora
infância outrora sendo aurora
ora conta a história a necessidade de sermos bobos olha a
seriedade já está demais nos jornais
forja nova memória palhaça laça a fumaça apontando pirraças
aprontando calhamaças massas para ceder piadas ao vento
papéis esquetes do riso invertidos por não haver regras só foi
estratégia para não perder nenhum momento partido
improviso o temperamento com unguento a polir desliza cômico
sentimento faz cócegas até chorar de tanto rir.
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