quinta-feira, agosto 24, 2017

De tanto





sorri sonhando secretamente sabendo ser sincero os espontâneos sorrisos de volta
acorda cada nota cantada a risada é vista descansada na borda da escada
apoiada na leveza de reconhecer a felicidade antes mesmo de a ver
brincadeira mesmo é elevar com balões de gás todo o peso a nos conter

loucura reza de joelhos para ser boa gargalhada deitada na nuvem desenhada passada na tela do céu prestes a chover

molhar contagiando o rever o agora com o humor de outra hora infância outrora sendo aurora
ora conta a história a necessidade de sermos bobos olha a seriedade já está demais nos jornais

forja nova memória palhaça laça a fumaça apontando pirraças aprontando calhamaças massas para ceder piadas ao vento
papéis esquetes do riso invertidos por não haver regras só foi estratégia para não perder nenhum momento partido
improviso o temperamento com unguento a polir desliza cômico sentimento faz cócegas até chorar de tanto rir.

+ Às 11h11, Rafael Belo, quinta-feira, 24 de agosto de 2017+

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