foi
conjugado sob pena de não rimar o amor diminuído
servido
em um self service à quilo
cheio
de juros e correções pesados por bocas vorazes corações partidos
divididos
em desacreditados e sofridos
todos
envolvidos no crime de matar o libertar
decepcionados
amargurados por encontradas desilusões continuam confundindo paixões
fulminantes matando em instantes toda uma idealização
cobra-se
presença aparência inteligência mesmo na deficiência da contínua possessão
mais
uma sessão de exorcismo físico mal sucedida está lá estendida mais uma perdida
ilusão
não
se muda quem se ama se não quer deixar mudo e paralítico de tudo o suposto
amado
é
amargo o ditado talhado a sangue bruto ferro enferrujado na ditadura do
solitário acompanhado atura qualquer altura quem é amante de si primeiro
só
é Feliz por inteiro quem sabe que nunca foi metade
+Rafael Belo, às 19h28,
segunda-feira, 14 de agosto de 2017+
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