as roupas estão espalhadas pelo furacão do corpo
a vergonha exposta como amostra grátis do julgamento
mente confinada no confinamento parte da contravenção
sem flagrante quando o degradante ganha holofotes da televisão
carne fraca oculta na desculpa de uma excitação descontrolada
a quem servem leis raciocínios do homo sapiens se animais são as
bestas que controlam a pele desabitada?
desejo latente se corta com atos coerentes da sociedade totalmente
segmentada
há tantas lâminas afiadas na naturalização dos corpos cortando
todos
na nudez desafiada incentivada o gume da exposição vive na
indecisão se é tabu ou não
estamos sangrando até nos esvair quem estamos criando qual legado
estamos deixando na população criminosa a qual juntos vamos cair?
+Rafael
Belo, às 08h43, terça-feira, 03 de outubro de 2017+
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