a novidade diária sou eu tentando me desinventar
fazer de malabares o ar de uma mão para outra
este sorriso de satisfação solto safado é imaginação
sou soldado situado na resistência rebocada ruidosamente ainda de roupas
tolas as pessoas decepcionadas com suas trouxas rasgadas nos ombros
logo nos primeiros tombos substituindo o rosto um pouco de cada vez
até a lucidez se esquecer de tudo falando falta fez
dentro da insensatez arranco as asas azaradas dos carnívoros pássaros
metonímia metalinguagem misturas do básico beijo da morte
explode vida junto com a sorte quem morreu vive descobrindo quem é
enquanto o mundo começa de novo no porte livre além onde repetidamente podemos
ser Bem.
+Rafael Belo, às 21h16, quarta, 25
de outubro de 2017+
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