Lágrimas
alcoólicas escorrem históricas,
máquinas
automáticas da insatisfação
embriagadas
na provisória crucificação
estigmatizada
na virada do esquecimento,
instrumento
líquido para não recordar.
Ressaca
virtual curtida, comentada na orgia da ausência
audiência
acordada para não pensar,
compartilhada
na aparência de imaginar,
lágrimas
de máquinas escorrem...
Sem
nem sequer lembrar.
(às
13h15, Rafael Belo, segunda-feira, 16 de março de 2015).
Um comentário:
"...sem nem sequer lembrar" perfeito....
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