o olhar ousa tocar prendendo a respiração
já não tem noção de tempo se perde distante
leva o semblante momento de intenso desejo com medo do tato
preso como um raro artefato reprimido nas areias de um deserto
antigo
está instintivo lutando contra si deixando o coração em perigo
deixa de rir enquanto segura as mãos perdido naquela visão
quer o toque mas segue em choque movido por um coração atingido
tingindo em cicatrizes cauterizadas com caules cortados assim que
nascidos
desfavorecido por outros batimentos fingidos está oprimido pelo acontecido
tão querido
só imagina o físico contato quer sentir o impacto o calor o pulsar
do respirar intensivo ao lado colado contudo flagelado permanece olhado agudo
em dor frio sem amor.
+ Às 10h48,
Rafael Belo, terça, 05 de dezembro de 2017 +
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