quinta-feira, dezembro 07, 2017

tateia





estende os dedos toca timidez
devagar roça o dedo na pele
olha nos olhos espera reação
até toda mão poder envolver sentir

contato físico imediato enviando impulsos arrepiados pelo pulso acelerado
vai inflamado incendiando a pele suspirada esperando novo toque pensado
até o coração espancado pular pela boca sempre a reagir ao seu tocar estrelado

uma imensa bolha se forma ao nosso redor lá fora silêncio
todo tato tateia em fogo a tatuagem feita pelo arrepio saliente

de repente tudo pára a gente continua o mundo nunca foi tão imenso.


+ às 10h09, Rafael Belo, quinta-feira, 07 de dezembro de 2017 +

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