estende os dedos toca timidez
devagar roça o dedo na pele
olha nos olhos espera reação
até toda mão poder envolver sentir
contato físico imediato enviando impulsos
arrepiados pelo pulso acelerado
vai inflamado incendiando a pele suspirada
esperando novo toque pensado
até o coração espancado pular pela boca
sempre a reagir ao seu tocar estrelado
uma imensa bolha se forma ao nosso redor lá
fora silêncio
todo tato tateia em fogo a tatuagem feita
pelo arrepio saliente
de repente tudo pára a gente continua o
mundo nunca foi tão imenso.
+ às
10h09, Rafael Belo, quinta-feira, 07 de dezembro de 2017 +
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