há labirintos na desconhecida pele
a me cercar totalmente de todos toques
não é calor nem qualquer sensação elétrica
é muito além do choque
são sons de Alok em reboques carnais
raves de inexistentes carnavais de retoques
confusões por onde não passo mais
elaborados dramas sentimentais os quais sou autor ator
ódios conjugais de verbos divorciados neandertais do meu eu usurpador
nas piras glaciais em chamas gélidas das pontes da indiferença ignorando a presença do amor ao escolher a dor sendo distribuidor de feridas abertas com sais.
+Rafael Belo, às 13h34, terça-feira, 27 de março de 2018+
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