se
foi a caverna ficou sua enorme sombra
na
nossa face contrariada imitando tromba
nossas
raízes longas, só nos mantêm enterrados
soterrados
de regras na destruição do legado
desolado
deserto dividido na nossa confinação
presos
de dia e soltos à noite, proteção
sussurrando
com os olhos na janela
vendo
o dia começar e terminar, tagarela
repetindo
as sombras da caverna, imitação
cães
caçados, instinto faminto, aceitação,
sem
freio na banguela, simulação.
(às
18h18, segunda-feira, Rafael Belo, 14 de julho de 2014).
Nenhum comentário:
Postar um comentário