terça-feira, julho 01, 2014

friagem














faz frio flamejante no instante do brilho no olhar deitar a visão no vão
passagem permanente pelos pés pastando na friagem fixa, farejando fugazes fulguras figurantes

derrapantes danças desconexas dos pajés
ruidosos rastros rareando as serpentes dançando
a hipnose entrementes infiltrando, adestrada, saindo sobressaída saraivada, subtraída substância sacolejada

para manter acordada a ancorada alva temperatura soprada para a memória apagada nas cinzas, da frieza acumulada da brisa, queimada ao vento, no ressentimento rindo rostos rosados realizados realmente, na realidade recortada... No sobrevivente.


(às 21h57, Rafael Belo, segunda-feira, 30 de junho de 2014).

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