faz
frio flamejante no instante do brilho no olhar deitar a visão no vão
passagem
permanente pelos pés pastando na friagem fixa, farejando fugazes fulguras figurantes
derrapantes
danças desconexas dos pajés
ruidosos
rastros rareando as serpentes dançando
a
hipnose entrementes infiltrando, adestrada, saindo sobressaída saraivada, subtraída
substância sacolejada
para
manter acordada a ancorada alva temperatura soprada para a memória apagada nas
cinzas, da frieza acumulada da brisa, queimada ao vento, no ressentimento rindo
rostos rosados realizados realmente, na realidade recortada... No sobrevivente.
(às
21h57, Rafael Belo, segunda-feira, 30 de junho de 2014).
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