olhos
vidrados no tempo virado na cadeira
corpo
torcido nunca ereto ao estar constantemente sentado
coluna
retorcida sem se equilibrar a um palmo da fronteira
imagens
clonadas, palavras repetidas em bocados
morte
e vida equilibradas por um distúrbio
absurdos
marcados no interno subúrbio
enterrado
na nossa superfície mais rasa
no
desequilíbrio confundindo trabalho e casa
enrijecida
no cadavérico estado ambulante
antes
e depois são agora, o pó aviltante de recuos adiante.
(Às
23h13, Rafael Belo, quarta-feira, 09 de julho de 2014)
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