abaixo
da terra, abria a janela
para
a imagem desolada pintada no espelho
a
um toque, a um dobrar dos joelhos
o
rasgar da razão a luz de uma vela
reflexos
e movimentos anulados pelo cerebelo
destruindo
o equilíbrio da tela
confundido
todo o não escrito enredo
enfiando
o cotidiano atravessado na goela
pequena
flor gela toda a delicadeza em recorte
da
falsa morte revela medo e desfoque.
(às
23h12, quarta-feira, 16 de julho de 2014, Rafael Belo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário