Você já parou
simplesmente para parar? Assim sem motivo, razão, circunstância, apenas para
perceber o tamanho imensurável de coisas pequenas e o quanto é ínfimo coisas
imensas? Depositar um olhar do avesso daquele seu cotidiano, permitir ver pela
visão de outro ser humano, mudar os planos?
É como olhar as
estrelas da cidade iluminada e ver um ou outra em destaque, mas saber com
certeza da existência de muito mais. Há uma longevidade muito distante do
imediatismo imposto por nós mesmos hoje por convicção ou pelo constante comportamento
de manada. Somos tantos e só vamos longe quando não sozinhos e quando
aprendemos a conviver.
Não é tolerar,
aceitar e sim conviver. Tratar o outro como igual. Tolerar é algo que fazemos
para manter as aparências. É hipócrita. Aceitar? Como em eu aceito você como
amigo ou eu aceito quem você é? Acredito que apesar de julgados o tempo todo
não vivemos em um tribunal e se quiser ter um amanhã melhor que hoje precisamos
da convivência.
Convivência e brilhar
junto com aquelas estrelas que se destacam mesmo com tanta luz da cidade. Viveremos
mais se trabalhar a ansiedade e descobrirmos a melhor maneira de nos tratarmos
nos dois sentidos. Como nos dirigirmos uns aos outros e a nós mesmos. Afinal,
viver contrariado e contrariando é apagar a estrela brilhando em nós mesmos. Vamos
brilhar, por favor.
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