Não está parado o céu
nublado e abrindo chovendo e sorrindo
ensolarando os resquícios mais sombrios do mar de nuvens
nos esvaindo engarrafados no líquido da impaciência
evaporando a “subexistência” para o fundo da insignificância
nossa tolerância não nos tolera
enumera nossos atos sem significados
festejados ao chegar celebrando o estar
para nos embebedar à sós
e matar a sede inútil de nós
(Rafael Belo, às 17h40, segunda-feira, 06 de abril
de 2015).
Um comentário:
Muito bom! Mamys
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