manhã noturna retarda revigorosamente restos de
ontem
sombrios olhos do horizonte
roxo branqueado azulando cinzento celeste
chovem invisíveis mãos juntas em prece
prestes a raiar rigorosos refúgios nascem outras
horas
empreste as alterações às sombras encare as nuvens
passageiras de passagem nas passagens estrangeiras
estrangeiro bloqueando os mensageiros que surgem
no amanhecer paciente ausente de nós e mesmo assim
aqui dentro.
(às
07h05, terça-feira, Rafael Belo, 28 de abril de 2015).
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