amanheceram
sombras e se conheceram
imitações
de contornos tremulantes
paradas
forçadas a balançar ao vento prenderam
seus
olhares zumbis delirantes
esperam
cambaleantes chegar ao que esqueceram
suas
formas tão tão distantes são invisíveis ao pegar
todos
os vazios possíveis prosperam pragas pelo ar
os
Amores impossíveis não existem se formos parar para pensar
conteúdos
indizíveis são nuvens no sol da imaginação
sem
querer amanheceu em todas nossas esquizofrênicas multidões
somos
os dias esquecidos dos sonhos [ciclos da maturação].
(às 06h56, Rafael Belo,
29 de abril de 2015, quarta-feira).
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