No
canto do espelho uma bota no rosto e depois um joelho
para
virar cara na próxima situação
objeto
que reflete mostra a ditadura da representação
há
tantos pedaços aparentes a insistir não sermos inteiros
nos
tornando dependentes de uma busca sem razão
quanta
aparência esconde o autorretrato da manipulação?
a
mente projeta nossa imagem mas basta um banho ligeiro
para
o chuveiro nos conter na falta de imaginação
flexiona
os joelhos se perde nos espelho reflexão
sabe
só seu passarinho sair do ninho sozinho sem superfície reflexiva na flexão de
estar todo ali flexível de olho na imensidão.
(às
06h38, Rafael Belo, quarta-feira, 15 de abril de 2015)
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