terça-feira, abril 21, 2015

Aprisionados



Matam-se os dias mastigando o dissabor das horas e não dá tempo
ruminar faz parte da história de irmos para o brejo sem consentimento
tolerar a intolerância auto anulação
viver na extravagância de querer que o outro concorde
dar suporte a única unânime opinião

sutil estratégia manada histérica em movimentação

comportamento da extinção do pensamento
suicídio coletivo do aprisionamento do pranto
portas estão em todo canto
mata-se e ponto.


(às 11h02, Rafael Belo, 20 de abril de 2015, segunda-feira)

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