deixo desafetos na projeção particular delas estouro meu ego
volto pego os pedaços partidos do meu coração para partir
apego-me me pego desapego retiro todos os pregos da madeira da janela
o sol entra me invade como restauração a última lágrima pregada
escorre
corre cada castigo boato esperado sou meu achado
o único pecado então é não reconhecer não se desfazer até ser novo
jogo de não jogar apenas tirar todo o insufilme deixando tudo
transparecer
o filme da nossa vida só a gente vê para o restante é trailer
não temos edição e a única produção é o nosso conteúdo
continua sendo absurdo se entrelaçar a matéria até a estreia desta
fênix também chamada coração mostrar não ser possível filmar a nossa nova
ilusão de ser o bastante enquanto o instante de se entregar a paixão não voltar
a chegar a gente segue a negar amar.
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