estou sonolento lento falecendo de âncoras amarradas
atento sei do padecer de todos em escaladas por prevenção parto
partido arrasto o mar comigo até as montanhas mais altas
faltas não marcadas ficam pela estrada sem atalhos no caminho
viajo sozinho vizinho das minhas ideias que passam sem destino
certo
está tudo aberto perto do discreto detento pensando ao relento se
deve partir ou chegar
talvez carregue o mar ou montanhas tamanhas vistas nos versos do
invisível
como é possível em um mundo de águas não navegar
se mesmo só molhando as pontas dos dedos estamos a afogar?
vejo vidas velejando sem sol nem luar flutuam temendo flutuar
perdem o vento chegam ao fundo sem saber afundar.
+ às 08h46,
Rafael Belo, terça-feira, 05 de setembro de 2017+
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