terça-feira, setembro 26, 2017

Crateras



no meio do decorrer o tempo para no meio
alheio a quaisquer importâncias voando a esperança do avesso
ajeito o corpo endireito o rosto parando de inclinar no sossego
descubro que o tempo não pára paramos nós a espera

aquele círculo perfeito era imaginação não há redonda esfera
quem dera tantas feras bestiais ficassem de fora da verdadeira selva
a relva se enche de orvalho ainda assim o tempo esta seco fosco Cinderela

tantos sapatinhos de cristais em covas rasas e crateras
buracos no qual sentamos esperando nosso tempo chegar

ali parados todos os significados achados a esperar se perdem ficamos para trás neste todo breve.


+às 10h45, Rafael Belo, quinta-feira, 26 de setembro de 2017+

2 comentários:

Anônimo disse...

Tétrico-romântico...
Tá visitando Alberto de Campos? Kkkk
Gostei .

olharesdoavesso disse...

kkkk intrépido romântico. Não. FAz tempo que não "leio" poesia rs Obrigado CI!!