na
negação navegamos naturalmente
enfileirando
flores friamente fátuas
feito
fogo folgado onde falta a audição
na
identificação de identidade atropelada em lentidão
ao
som de folhas secas pisadas pelo verde na extensão
até
sentar nos canteiros e passar pelas áreas de escapes
arremates
avançando na preservação do urbano
enquanto
descolore os espaços o cinzento humano
um
belo sol se pondo vai partindo, silenciosamente soluçando
permitindo
amanhã nos colorir, respirar, tirar os panos.
(Rafael
Belo, às 18h30, segunda-feira, primeiro de setembro de 2014)
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