A
cada grama perdida um holograma substituto, um futuro distorcido absurdo, agora
produzido na inexistência de absolutos,
liquidez
liquidando esquecidos viadutos, imediatos à consumição de um minuto... Levando
quanto tempo tiver para passar,
à
velocidade da luz ou à galope, no homem há holofote,
uma
projeção de sombra ao invés de claridade no estoque, mistura os nichos e as
bestialidades nas vias sem retoque, antipatia provisória, medo de jorrar a oratória,
verborrágica, democrática lucidez, palidez, e encharcar o outro com quem
sincero é, um acúmulo de lixo, um monte de empilhados bichos,
clarão
latente a reviver buracos negros do universo em maré.
(Rafael
Belo, às 13h58, segunda-feira, 08 de setembro de 2014)
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