manchas
verdes na massa cinzenta disforme
distribuindo
ar e umidade pelo vasto ciclo de calor bipolar obrigando um inferno particular
no abrigo rudimentar
onde
a humildade se apossou da cobertura sem sair do lugar
mesmo
quando todos estão a se iluminar pelo poente
atraídos
pela luz magnética absorvente
como
um lapso eterno de um segundo
em
um mundo silencioso para contemplar
tanta
coisa para calar latente
sem
desperdiçar o próximo minuto indiferente quando nada se faz agora.
(Rafael
Belo, às 19h15, quarta-feira, 03 de setembro de 2014).
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