um
humor condensado no tempo
seguindo
as loucas estações flutuantes do sentimento
começando
a chacoalhar as árvores e então vento
vendo
o cata-vento girar e parar corroendo
o
pensar sofrendo com um sei lá malquerendo bem-querendo
lendo
páginas vazias enquanto chovem gargalhadas ao relento
sorrindo
forçadas pelo contratempo do roer revertendo
se
desfazendo ao refazer o sustento
sabendo
tão pouco quanto cabendo no riso contendo
um
átomo indeciso mantendo Big Bangs e prevendo.
(ÀS
18h06, Rafael Belo, segunda-feira, 22 de setembro de 2014)
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