a corda
tem o sono leve e acorda em vibrações em séries
mesmo
se ninguém a toca,
reverbera
acústica breve,
rever
leva por expansões de greves,
soando
lúcida provoca,
me
toca como tensa nota descoberta,
densa
silenciosa na toca,
me tensiona
e solta, arrebenta
o som aperta e afrouxa, ouvindo
música
em muda canção, segura
nas
mãos o violão, deixa a solidão
revolta,
canta a conexão em Fá Dó
em
qualquer multidão feita de um (sol) só.
(Rafael
Belo, às 10h59, quinta-feira, 18 de setembro de 2014).
Um comentário:
Muito bom texto,reflexivo.
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