terça-feira, setembro 30, 2014


a corda tem o sono leve e acorda em vibrações em séries
mesmo se ninguém a toca,
reverbera acústica breve,
rever leva por expansões de greves,
soando lúcida provoca,
me toca como tensa nota descoberta,
densa silenciosa na toca,
me tensiona e solta, arrebenta
o som aperta e afrouxa, ouvindo
música em muda canção, segura
nas mãos o violão, deixa a solidão
revolta, canta a conexão em Fá Dó
em qualquer multidão feita de um (sol) só.


(Rafael Belo, às 10h59, quinta-feira, 18 de setembro de 2014).

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom texto,reflexivo.