a outra face estava inchada sorrindo enquanto parava de apanhar
não haveria revide o ciclo acaba de se quebrar
intactas mãos só com calos dos ralos diários revolucionários de se
sentar
fluindo toda mágoa desnecessária no desarmar infinitivo do verbo
participar
declamam as armas no chão os projéteis vazios um tiro rompe o
silêncio
derramam desafios estéreis adubando a violência com o veneno
propenso
intensos tiroteios verbais floodam as mídias sociais caem faces voltam
facões para suas aches
há quem ache esta espécie de mato ser puro abandono da fachada
o beijo no rosto é retirado do espelho da autotraição disfarçada
a língua é escada interminável para seus únicos lados quando se
movem os lábios para o lugar onde deveria estar e o corpo já é alma calma na
pacífica forma de encontrar causas e prosperar.
+às 11h25, Rafael Belo, quinta-feira, 22 de junho de 2017+
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