inverno
toca nuca arrepiando como nunca o dia
sopra
frio formando as nuvens malucas sem ser
sutil
mordisca
tempo aquele alimento chamado sentimento azia
pura
descortesia da fatia vazia do nosso constante movimento servil
curvados
aos desdobramentos das pequenas coisas trava o sorrir sem padrão
existir
passa para perdida transparência perguntando sobre a essência
qual
a aparência de deixar para lá quaisquer incômodos sem solução?
direção
equivocada da falta de paz esquecendo os sinais e cai
vai
esquecendo a memória nas doses de tédio da ideia ilusória do espelho ideal
surreal
tolice do palpite de inventar tanta babaquice para se coçar na inércia real de
brincar com a seriedade das tempestades desconstruir a Verdade para gargalhar
do brinquedo feito sujeito do faz de conta de se importar com o reflexo de
reclamar da inexistência esperando o silêncio nos reinventar.
+ às 08h21, Rafael Belo, quinta-feira, 1º
de junho de 2017 +
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