erro à seco caio em desamparo instantâneo
sangro por todos quando me levanto mancando
mancho cada toque urbano pichando meus grafites simultâneos
saio subterrâneo satisfeito como conterrâneo do agora há pouco
aborto torto o leviano suicídio no meio-fio fadado a morrer de
frio
rio do desespero momentâneo querendo depressão
reação tentando rotular o contemporâneo com emoção
remoção da ressurreição de domingo para o cotidiano
destas ruas em desalinho não é possível sem plano andar reto
direto no queixo do nocaute o tempo se apaga em blecaute não há
mais vagas nem desfalque para quem não assumir errar e vagar em recalque como
um impossível delírio em realce abrindo um peito no recalce no descalço
caminhar do devastado inacessível enquanto não tiver uma possível emoção com o
envolver daqui a pouco do incendiário coração.
+ Às 11h38,
Rafael Belo, quinta-feira, 29 de junho de 2017 +
2 comentários:
Adorei Meu poeta preferido.
obrigado Ju!
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